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      Megalopyge lanata - Puss Caterpillar (Stoll, 1780)

      24 Out 2018

      Lepidoptera: Apoditrysia: Zygaenoidea: Megalopygidae: Megalopyginae

      Esta é uma lagarta pertencente à ordem Lepidoptera, subdivisão Apoditrysia, superfamília Zygaenoidea, família Megalopygidae e subfamília Megalopyginae.

      As recém-eclodidas ficam próximas umas das outras até atingirem o próximo estágio de desenvolvimento. Seus pelos com cerdas emitem toxinas sob pressão que causam dano para a pele, incluindo (mas não limitado a) bolhas purulentas. O tratamento é feito com - entre outros métodos - compressas de gelo e anti-histaminas. No entanto, são muito raros (ou inexistentes) os acidentes com essa espécie que resultam em morte e os sintomas do sujeito podem ser facilmente remediados salvo em casos de alergia, uma situação que pode ocorrer com qualquer toxina, até mesmo uma ferroada de abelha que, ainda sim, dificilmente acarreta em danos mortais. Já me queimei de propósito com ela; sofri reação alérgica forte, sequer fui ao hospital e estou bem. As lagartas não são agressivas e NUNCA atacarão ninguém; a toxina é um mecanismo de defesa passivo - Apenas respeite e tudo fica bem.

      A larva se alimenta de Persea americana, Coffea arabica, Psidium guajava, Mangifera indica, Prunus persica, Pyrus communis, Rosa sp., Citrus sp. e Hura crepitans, com a possibilidade de existirem muitas outras hospedeiras dado sua natureza polifitófaga. Os pelos são amarronzados e o corpo é dorsalmente esbranquiçado com "verrugas" vermelhas nas laterais de cada segmento. A superfície ventral é marrom-avermelhada com "verrugas" avermelhadas. Cada segmento é separado por uma área negra. Cabeça retrátil. Os pelos acima e abaixo de cada estigma são inseridos acima dos espiráculos e plantados em protuberâncias, sendo menos saturados que outros.

      Passam por cerca de 7 ecdises e medem de 50 a 55mm de comprimento, mas esta informação é controversa. O estágio larval é relativamente extenso, consistindo de um período de vida livre e um período de abrigo que é considerado o estágio pré-ninfal. O estágio ninfal é curto e a fase adulta reduzida. Desconheço o tempo de incubação dos ovos, mas foi registrado em cerca de 15 dias. Na planta hospedeira, a lagarta busca por um local adequado para construir o casulo, este constituindo grande parte de sua vida. O casulo é feito de fortes estruturas protetivas. A estrutura é, de certa forma, prateada. Em cima desta superfície primária a lagarta constrói uma estrutura secundária com fios englobulados, amarronzados e grossos. O casulo é finalmente preso à superfície (como troncos) e são muito difíceis de remover sem a ajuda de um objeto cortante que provavelmente o danificará. Depois do quarto dia, a aderência tecidual dentro do casulo torna impossível ou semi-impossível visualizar o interior. O casulo pode proteger o indivíduo com eficiência.

      De acordo com um estudo fornecido abaixo, os machos adultos provindos do grupo coletado sempre eclodiram em menores números do que as fêmeas com uma relação aproximada de 1 : 2. Machos diferenciam-se consideravelmente das fêmeas; as antenas são fortemente bipectinadas e plumosas nos machos, enquanto as antenas das fêmeas são ciliadas. As antenas das fêmeas são mais delicadas. Fêmeas de M. lanata podem possuir uma envergadura alar entre 70 e 85mm e são sempre mais robustas do que os machos, que possuem uma envergadura de aproximadamente 50mm. Fêmeas possuem mais pelos do que os machos. As asas anteriores das fêmeas são completamente cobertas por uma negra e abundante pubescência. Dicromismo sexual presente; machos exibem tons de rosa mais abundantes do que as fêmeas, cujas cores são predominantemente escuras exceto nas asas. As asas dos machos e das fêmeas são - para mais ou para menos - de coloração similar. A parte superior do tórax e abdome das fêmeas é negra, enquanto machos exibem, em abundância, cores rosas ornamentadas nestas áreas. A extremidade abdominal das fêmeas é coberta por pelos cor-de-creme. A extremidade abdominal dos machos também possui pelos de coloração creme mas a área em que estes ocorrem é significativamente reduzida. A parte superior do abdome de adultos de M. lanata é ornamentada com faixas de cores alternando entre preto e rosa até o ponto de encontro com a zona terminal cor-de-creme. Os machos possuem faixas rosas mais largas do que as faixas pretas.

      Aparentemente, as fêmeas são mais calmas que os machos após a eclosão; provavelmente relacionado com o instinto de conservação da espécie.

      Phorocera platensis e Zygozenilla sp. (possivelmente um ex-gênero? Requer confirmação) parecem parasitar M. lanata.

      Como uma medida protetiva contra ataques e ameaças do ambiente, os ovos são depositadas em uma parede ou tronco em curtas fileiras e cobertas pelas cerdas de coloração creme do ápice do abdome da fêmea; pelos negros de outras partes do corpo da fêmea também podem estar presentes. Isto auxilia no desenvolvimento da espécie.

      Oviposição pode durar vários dias e mais que 290 ovos podem ser depositados. Os ovos são cheios de vitelo.

      FONTES:

      ( http://www.scielo.br/pdf/aesal... )

      ( https://revistas.ufg.br/iptsp/... )

      ( https://www.researchgate.net/p... )

      ( http://www.agrolink.com.br/pro... ) - filtrem apenas as coisas boas destes sites pois nunca vi um que proporcione informações benéficas ao meio ambiente.

      ( https://en.wikipedia.org/wiki/... )

      ( http://www.defesavegetal.net/m... ) - filtrem apenas as coisas boas destes sites pois nunca vi um que proporcione informações benéficas ao meio ambiente.

      ( http://www.infobibos.com/artig... ) - Leiam o final também.

      ( http://eol.org/pages/386495/ov... )

      Data: 4 de Julho, 2017 às 11:21:18
      Local: Santa Catarina, Benedito Novo (Lat: -26.83, Long: -49.27999999999997, Acurácia em metros: 80.99765660274748)

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