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      Não Identificado - Precisa de ID - Possivelmente algo dentro ou próximo de Axarus sp. (Roback, 1890)

      08 Mai 2018

      Diptera: Nematocera: Culicomorpha: Chironomoidea: Chironomidae: ???

      Hora: 21:39:58

      Definitivamente um membro da ordem Diptera, subordem Nematocera, infraordem Culicomorpha, superfamília Chironomoidea e família Chironomidae. Daqui em diante é território perigoso. Chironominae como subfamília é um possível palpite de, e estou quase inclinado a colocar a mão no fogo por ele. O Cesar do Insetologia também pensa isso. A fauna de Chironomídeos do Ceará é muito pouco estudada como demonstrado no link fornecido pelo Cesar que postei nos comentários.

      Julgando pela fauna de São Paulo, cortesia do Cesar (fonte nos comentários), nós temos algo dentro ou próximo do gênero Axarus baseado em outras espécies do gênero (fonte nos comentários). Então, se fôssemos arriscar continuamente, Chironomini seria uma provável tribo e o gênero Axarus parece com o indivíduo retratado.

      Entretanto, é tudo conjectura, sem certezas. Talvez isso ajude alguém no futuro a descobrir a verdadeira identidade. Por enquanto, até segunda ordem, será deixado como não identificado. O artigo no Insetologia está nos comentários.

      Como mencionei no site acima, Pseudochironomini e Tanytarsini também me causaram dúvidas. Então não há garantias abaixo do nível de família, mas há ainda menos abaixo do nível de subfamília. Por enquanto, creio que a subfamília está correta mas também deixarei como duvidoso.

      Chironomídeos não picam. Eles não possuem o aparato bucal e escamas alares dos Culicídeos.

      O sujeito retratado é uma fêmea, como pode ser notado pela falta de antenas plumosas que os machos possuem, e seu corpo media cerca de 2mm. Chironomídeos são pouco estudados por serem incrivelmente difíceis de identificar; algumas espécies são identificáveis através de análises citogenéticas dos cromossomos politênicos.

      As larvas são aquáticas ou semiaquáticas e podem ser encontradas em poças deixadas em folhas mortas, buracos de árvores, poças deixadas nas folhas das plantas, poças no solo e poças em objetos e locais feitos pelos seres humanos. Algumas espécies de Chironomídeos não se alimentam, outras sim. As que se alimentam irão se alimentar de fezes de moscas, néctar, pólen, mel e vários materiais ricos em açúcar. O açúcar fornece energia, permitindo-os voar por mais tempo.

      Sua importância na polinização é discutível. Mas as proteínas e outros nutrientes do pólen, em comparação com o néctar, podem contribuir com o sucesso das capacidades reprodutivas das fêmeas. Ambas as larvas e as pupas são importantes fontes de alimento para muitos peixes e muitos organismos aquáticos. Tais organismos incluem Hemípteros das famílias Nepidae, Notonectidae e Corixidae em suas fases aquáticas. Besouros Dytiscidae e Hydrophillidae, pássaros, morcegos, Odonata e Empidídeos também os predam. São importantes bioindicadores da presença ou ausência de poluentes. Isso se deve ao fato de serem mais tolerantes à águas poluídas e são geralmente um dos poucos organismos encontrados em tal situação. As larvas de alguns gêneros de Chironomídeos possuem hemoglobina, que fixa o oxigênio na água com facilidade e permite que as larvas fiquem mais tempo submergidas.

      Encontrado em habitat urbano no 16º andar de um prédio.

      Fontes nos comentários.

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        Localização  Brasil, Ceará, Fortaleza
        -3.7319029, -38.52673930000003
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